PIBID/IFSP - 2009/2019: : transformando trajetórias na formação de professores
Palavras-chave:
formação de professores; Educação Básica, licenciaturasSinopse
Essa obra, com certeza foi um percurso com grandes desafios, mas também grandes conquistas, as quais são fruto do engajamento dos servidores e alunos do IFSP, e dos professores e alunos das escolas parceiras. Um círculo virtuoso que leva os licenciandos ao contato inicial com a docência, promove atividades nas escolas da rede pública, forma bons professores que atuarão nas escolas de educação básica e propicia a pesquisa e formação continuada aos educadores em atividade.
Algumas destas experiências, seu histórico e reflexão sobre o processo, estão presentes nos textos deste volume. Por meio da análise dos autores, é possível perceber os princípios do PIBID – IFSP.
O texto “Um olhar sobre o início do PIBID no IFSP: em busca de elementos para uma docência investigativa”, de Rebeca Oliveira, recupera o início do programa no IFSP e traça reflexões sobre a sala de aula como laboratório de investigação e a escola como espaço de formação do professor.
Já o texto “PIBID – IFSP (2011-2013): Ampliando conexões e dialogando com os saberes”, de autoria de Marcio Fernando Gomes, narra os elementos da segunda vivência da coordenação institucional do programa de formação docente inicial e continuada, praticada no âmbito do Programa, entre março de 2011 e junho de 2013.
Cristina Defendi, Aline Cunha, Cecilia Costa e Márcia Bianchini, avaliam como projetos realizados nas escolas públicas auxiliaram a formação teórica e prática do futuro docente e, também, o desenvolvimento dos alunos do ensino médio, no texto “PIBID e a conexão entre o licenciando e a escola pública: experiências e reflexões de habilidades cognitivas em alunos do ensino médio”.
Em “Lente possível para a formação inicial e continuada de professores de matemática, a partir do programa institucional de bolsa de iniciação à docência (PIBID): olhares de egressos e outros ensaios”, valendo-se da descrição de atividades e relatos dos próprios estudantes, as autoras Zionice Rodrigues, Luciane de Castro Quintiliano e Carolini Arquilini Alves, analisam os impactos positivos do programa na rede pública e na formação dos licenciandos, em especial o processo de ensino-aprendizagem da Matemática.
Uma interessante investigação é empreendida por Matheus Silva, Bárbara Rodrigues, Pedro Junior e Amanda Marques. Considerando como a disciplina de Química traz dificuldades para que os alunos correlacionem as teorias vistas em aula com a realidade, ou seja, a compreensão de conceitos abstratos, discutem o desenvolvimento cognitivo de um grupo de alunos do 1º ano do Ensino Médio, no texto “Contribuições de uma sequência didática para o desenvolvimento de habilidades cognitivas em alunos do ensino médio.
Bárbara Rodrigues, Matheus Silva e Pedro Junior também analisam, em outro
texto, intitulado “Método de ensino alternativo para o desenvolvimento de linguagens científicas: rotação por estações”, as potencialidades do método de “Rotação por Estações” como estratégia didática para a apropriação de diversas linguagens, como as da Química e Matemática.
Já no texto “Importância do PIBID na formação dos discentes do curso de licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal de São Paulo – câmpus São Roque (SP)”, Iohana Pereira e Márcio Pereira entrevistam ex-bolsistas do PIBID, demonstrando dados que apontam a influência que o PIBID teve na permanência dos estudantes da licenciatura, em sua formação e na decisão de continuar na carreira docente.
É também sobre a contribuição do PIBID para a formação dos licenciandos que trata o texto “Vivências de licenciandos em matemática no e pelo PIBID: contribuições do programa para a formação docente”, de Nelson Arbach e Rogério Marques Ribeiro.
Assim, o leitor tem em mãos um rico material, com reflexões a partir do PIBID – IFSP, programa cheio de realizações durante estes mais de 10 anos, fruto da dedicação dos servidores e alunos da instituição, bem como dos professores e alunos das escolas parceiras, mas, antes de tudo, da visão e dedicação daqueles que acreditam que mudar é possível, que buscam uma sociedade menos desigual, que apostam em uma educação crítica e reflexiva com potencial transformador.
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