De aldeamento jesuítico a periferia metropolitana: Carapicuíba/SP como rugosidade patrimonial

Autores

Rafael Fabrício de Oliveira
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Palavras-chave:

Metropolização, Periferia, Patrimônio Cultural, Rugosidade Patrimonial

Sinopse

Esta tese analisa as rugosidades patrimoniais frente ao processo de metropolização, tomando como recorte empírico o caso da Aldeia de Carapicuíba, na Região Metropolitana de São Paulo, Brasil. A premissa central reside na centralidade de processos sociais ligados às tradições e o uso cotidiano como razão prática de existência na preservação do patrimônio cultural, diante das modernizações concentradas e desiguais operadas pela urbanização generalizada no Brasil. Os argumentos consistem em revelar que o drama periférico de Carapicuíba compõe um dos mais emblemáticos casos de permanência cultural diante de supressões, superposições e acumulações de formas-conteúdo em diferentes regimes de tempo. O que potencializa uma perspectiva crítica singular de apreender a dinâmica metropolitana desde sua periferia e a partir das relações entre os sujeitos, seus bens culturais e as políticas urbanas e patrimoniais que as permeiam.

Biografia do Autor

Rafael Fabrício de Oliveira, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo

Doutorado em Geografia pela Universidade de Brasília (UnB). Mestrado, bacharelado e licenciatura em Geografia pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Especialização em Cooperação Internacional para o Desenvolvimento pela Universidade Complutense de Madrid, Espanha (UCM).

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30 outubro 2021

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